Houve uma árvore que pensava. E pensava muito. Um dia transpuseram-na para a praça no centro da cidade. Fez-lhe bem a deferência. Ela entusiasmou-se, cresceu, agigantou-se.
Aí vieram os homens e podaram seus galhos. A árvore estranhou o fato e corrigiu seu crescimento, pensando estar na direção de seus galhos a causa da insatisfação dos homens. Mas quando ela novamente se agigantou os homens voltaram e novamente amputaram seus galhos.
A árvore queria satisfazer aos homens por julgá-los seus benfeitores, e parou de crescer. E como ela não crescesse mais, os homens a arrancaram da praça e colocaram outra em seu lugar.
(Texto do livro A árvore que pensava, de Oswaldo França Júnior)
Tendo
como o tema a poda irregular de árvores, que acontece nesta época
do ano com maior frequência, a turma dos Interlocutores ambientais
fez uma pesquisa sobre este assunto e discutiu sobre os malefícios
desta prática bem como suas consequências. Viram que a poda até
pode ser feita, desde que autorizada e de forma que não prejudique a
árvore. Um dos pontos que gerou discussão foi a poda feita pelas
empresas de energia elétrica que prejudica muito a planta.
Pensamos
que é preciso planejamento e, mais importante, investimentos para
que a energia elétrica, item importante em nossa vida, não seja
mais importante que a árvore.(Profª Patrícia Cruz)
Passeamos pelo bairro para verificar situações de podas:
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